REFLEXÃO 08

Estava olhando as interdisciplinas do eixo 08 e ao me deparei com o Estágio Supervisionado em docência:06 – 10 anos, onde com certeza foi um trabalho árduo, gratificante e onde foi um preparo para realizar o TCC.

Foi a partir do estágio que eu tive a vontade de realizar o TCC em torno do tema “o lúdico”, reportando para o xadrez. Pois, trabalho com a disciplina de matemática com cinco turmas de 4ª séries e onde na escola tem o projeto do xadrez em várias turmas, inclusive com uma das turmas em que trabalho (turma 41).

A realização do TCC está sendo uma tarefa difícil, em dados momentos muito angustiante, mas também percebi o quanto é relevante a busca de leituras que venham enriquecer nossa prática diária e favorecer a compreensão de processos e etapas de desenvolvimento dos alunos que refletem e até mesmo interferem na aprendizagem.

“É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem é que se pode melhorar a próxima prática” Paulo Freire.

Desta forma devemos refletir sobre a nossa teoria/práxis, oferecendo aos pequenos cidadãos vivências significativas.

REFLEXÃO 07

Relendo as atividades realizadas na interdisciplinas de Didática, Planejamento e Avaliação, deparei com o texto “O menininho” de Helen Buckley, onde relata a história de uma criança criativa, esperta, cheia de expectativa e iniciando sua vida escolar. Mas percebeu aos pouco que toda a sua criatividade, autonomia, conhecimento prévio estavam sendo desvalorizado por um profissional que não estava preparado a auxiliar e a propor cada vez mais a independência, a criatividade, o senso crítico e desvalorizando o modo de cada um enxergar o mundo. Penso que hoje em dia isso ainda ocorre e que acarreta danos muitas vezes irreversíveis nos sujeitos que passam por esse ou por esses professores.

Procuro valorizar a capacidade de cada sujeito, demonstrar que podemos ter visões e interpretações diferentes, que temos que respeitar o pensar do outro. Não é algo fácil, mas que precisa ser trabalhado, para assim ajuda-los a ser um sujeito crítico, reflexivo, autônomo e disposto a ver e a mudar o que está errado.

Trabalhando com o imaginário, com a reflexão, comparação e analise com certeza auxiliará na formação de cada individuo, e junto a isso trabalhar com recursos didáticos variados enriquecerá e aprimorar as áreas cognitiva, afetiva e social dos educando, creio que o xadrez é mais um recurso capaz de aprimorar essas áreas e de transformar o pensar e as ações do educando, tornando mais autônomo e responsável.

REFLEXÃO 06

Lendo a postagem realizada na interdisciplina de Filosofia da Educação, onde li sobre a reflexão (O Dilema do Antropólogo) em que relata a indecisão de um homem em contar a verdade ou oculta-la, em por sua vida em jogo ou não. A verdade poderia desfazer as crenças de um povo que durante muitos anos acreditavam ser verdadeiras.

Trabalhando em escola tratamos com os mais variados assuntos e situações e muitas vezes deparamos com conjunturas em que ficamos sem saber o que fazer, pois vivemos e acreditamos em lances que muitas vezes no dia a dia do educando ou de sua família não é muito importante, ou ao contrário, a situação é importante para o sujeito e não é para nós, mas temos que encontrar caminhos para auxiliar a sanar a dificuldade em questão.

Estou trabalhando com o xadrez em sala de aula, e já compareceram pais perguntando qual o objetivo desse jogo na matemática, ou também a questão religiosa, pois tem famílias que não aceitam que seus filhos participam desse tipo de jogo. O nosso papel é explicar as contribuições do mesmo na vida do sujeito que participa dessa atividade tanto na área afetiva e cognitiva. E deixar que seus responsáveis permitam ou não a participação dos educandos nessa atividade. Não temos o direito de intervir na crença de cada um. Temos o nosso ponto de vista e temos que respeitar o ponto de vista do outro.

Reflexão 05

Lendo a atividade realizada na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta, (Adulto em processo aprendizagem) onde relata da fase operatória formal (a partir dos doze anos), “o sujeito é capaz de refletir para além do real presente, fazer planos, elaborar teorias, construir sistemas, pensar sobre o próprio pensamento”. Reportando esse tema para as turmas do EJA, observo que os alunos para aprender mais facilmente, principalmente os que estão se alfabetizando ou realizando as séries iniciais, têm que proporcionar a eles atividades diferenciadas, que estimulem a sua capacidade de pensar, agir, compreender, analisar...

Tem que trabalhar com o concreto, com o desafio, o lúdico, com a experiência, como nós, educadores trabalhamos com os nossos pequenos (séries iniciais). Através do lúdico, do material concreto os sujeitos conseguem realizar percepções, fazer comparações, tirar conclusões mais facilmente.

Atividades diferenciadas muitas vezes proporcionam aos educando desafios que irão questioná-los, encoraja-los a encontrar determinada resposta e na maioria das vezes irá auxiliar no seu processo de aprendizagem.

Pensamento formal e ensino: “O adulto, tal qual a criança e o adolescente, não aprendem ouvindo respostas prontas. Aprende resolvendo problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive e lançando hipóteses sobre as transformações que devem ser implementadas.

A escola que continuar a insistir no repasse de conteúdos prontos estará na contramão da dinâmica própria do pensamento”.

Estamos realizando o projeto de Xadrez e constatando que o mesmo é mais um recurso que está auxiliando os sujeitos a crescer tanto na área cognitiva como na área afetiva, desenvolvendo cada vez mais suas habilidades e capacidades.

As turmas que já foram trabalhadas o xadrez, foi observado que a capacidade de concentração, de cumprir regras, de observação, de fazer comparações melhorou bastante, essas foram às falas das professoras que participaram desse projeto.

REFLEXÃO PESSOAL

Retornando ao inicio do curso Pead, percebi o progresso que ocorreu comigo, tanto pessoalmente como profissionalmente. Pessoalmente por ter amadurecido, me sentindo mais realizada, mais segura em e participar de determinada assuntos e atividades, mesmo tendo enfrentado muitos obstáculos nessa caminhada. E profissionalmente, pois tenho buscado cada vez mais desenvolver as potencialidades e capacidade de cada sujeito que passa por mim.

No inicio me senti como o Conto da Ilha Desconhecida, caminhando por lugares desconhecidos, entre elas o uso da tecnologia (computador), suas funcionalidades, o aprofundamento teórico entre outros.

Claro que tudo isso que estou enfrentando no percorrer dessa caminhada árdua vem contribuindo para que cada vez mais eu me empenho para auxiliar o despertar nas crianças seu pensamento reflexível, sua autonomia, sua autoestima, seu desenvolvimento integral.

A aprendizagem é um processo que faz mudar o pensar e o agir, onde nos tira de um processo de acomodação e passa para o de desacomodação e o desafio desperta o espírito reflexível e critico contribuindo para a nossa aprendizagem e desenvolvimento.

REFLEXÃO IV

Revendo e lendo as atividades da interdisciplina de matemática, pude observar que trabalhando com atividades diferenciadas, que envolva o lúdico e o material concreto, desperta nos alunos uma maior capacidade de desenvolver suas potencialidades e habilidades. Quando o sujeito se sente desafiado ele se motiva e tenta na maioria das vezes resolver um desafio, mostrando assim a evolução do seu processo de aprendizagem.

Trabalhando primeiramente com material concreto creio que ser torna mais fácil após as crianças transpor para o papel ou para assimilar cognitivamente qualquer aprendizagem.

REFLEXÃO III

Lendo a interdisciplina Ludicidade e Educação, referente ao eixo 03, realizei uma atividade onde pedia a opinião sobre: ter brinquedo X brincar com brinquedo e Jogo e educação nos anos iniciais. Lendo a minha postagem percebo que a criança de hoje não constrói mais seus próprios brinquedos, principalmente a de poder aquisitivo mais elevado, preferindo ter brinquedos que se encontram na mídia e que muitas vezes não auxiliam em seu desenvolvimento, na sua potencialidade e nem em sua aprendizagem. Com isso as crianças acabam muitas vezes perdendo a iniciativa de criar, não brincam mais em grupo, tornando-se muito individualista e sem fantasia. Sei que existe brinquedos criativos, que exploram a criatividade, concentração, o raciocínio lógico, que provoca uma mudança progressiva em seu processo de aprendizagem, são os brinquedos educativos, entre eles cito o jogo (Xadrez), no qual estou defendendo-o em meu TCC. Além de proporcionar a autonomia, estimular o raciocínio lógico, a integração, desenvolve a capacidade de observação, analise e conclusão. Em certos momentos o lúdico também pode propiciar o prazer incondicional, somente a satisfação de brincar, criar, descobrir,... Através da descoberta o discente se torna cada vez mais ativo, eleva sua autoestima e se torna cada vez mais curioso e independente para ir atrás de sua aprendizagem, tornando se mais seguro e tendo uma convivência cada vez mais sadia e uma aprendizagem cada vez mais significativa. Temos que proporcionar aos nossos discente um ambiente de maior satisfação, alegria, descontração, que irá articular no seu processo evolutivo de aprendizagem. Observei que trabalhando com o lúdico as crianças demonstram uma maior disposição para aprender, compreender, analisar e interpretar. E auxilia o professor a conhecer e compreender algumas dificuldades do aluno e ajuda-lo a sanar a mesma.

REFLEXÂO II

Lendo a postagem realizada na interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem Sob o Enfoque da Psicologia, onde relata sobre Teorias Psicológicas, em que respondemos três perguntas (O que é conhecimento?, Como acontece a aprendizagem?, Como deveria ser o processo de ensino?).

Tornou para mim mais evidente que devemos trabalhar com o lúdico (Xadrez) com as crianças, porque as auxilia a compreender determinados fatos, desenvolvem o raciocínio, a capacidade de concentração, a autonomia,... proporcionando prazer ao praticante e com certeza acaba instigando e aprimorando a vontade de aprender cada vez mais.

A aprendizagem é um processo que faz mudar o pensar, e o agir, onde nos tira de um processo de acomodação e passa para a desacomodação, e com a ajuda do lúdico desperta o espírito reflexivo e crítico fazendo o discente aprender com motivação. E tudo que se faz como motivação fica mais fácil de ser assimilado. Com isso reforça a prosseguir o meu TCC que relata a importância do Xadrez no desenvolvimento do raciocínio lógico matemático.

REFLEXÂO I

Comentário: Lendo as reflexões feitas no 1º eixo, nas interdiciplinas de Seminário de Educação I (Memorial: A Lição) e Escola Cultura e Sociologia (O Conto da Ilha Desconhecida), observei o crescimento da minha caminhada em relação ao amadurecimento e o comprometimento em despertar nos alunos a sua capacidade intelectual, desafiando e provocando o pensamento reflexivo. Relendo-as examinei que cada vez mais estou me empenhando para ser um referencial diferente para os meus alunos, onde eles posam perceber que tem sujeito preocupada em auxiliá-los a se desenvolver em sua caminhada, na busca de seus objetivos individual e coletivo. Porque temos que nos preocuparmos em evoluir coletivamente para assim melhorarmos o meio em que vivemos. Percebo que estou cada vez mais preocupada em ajudar os alunos a desenvolver o seu raciocínio, a autonomia, a compreensão e interpretação de fatos, a analisar o que está ao seu redor. Como estou em constante processo de aprimoramento em relação a novos conhecimentos, também estou firme na busca de aprendizagem diversificada para auxiliar os alunos a compreender os seus processos heterogêneos de aprendizagem. Cada sujeito tem formas diferentes de aprender e com certeza o lúdico (jogo) é um meio que se utiliza para facilitar a compreensão e a conclusão de determinados fatos ou aprendizagem. Essa analise contribuiu para eu realizar o TCC em cima da contribuição do lúdico (jogo - Xadrez) na aprendizagem dos educandos.

TCC - O JOGO NA MATEMÁTICA

No decorrer do estágio o trabalho desenvolvido foi em relação ao Município, dando ênfase as seguintes temáticas: lixo, reciclagem, reaproveitamento alimentar, construção de brinquedos a partir da reciclagem do lixo, água e jogos, relacionando tudo com o progresso do município de Gravataí.

Mas no momento estou retornando a trabalhar no município de Cachoeirinha, após seis meses de licença prêmio, com a disciplina de matemática com cinco turmas de 4ª série. Então estou com a vontade de realizar o TCC em torno da importância do jogo na matemática. Porque percebo que com o auxílio dos jogos os alunos percebem com mais clareza o processo que tem realizar para chegar, ou encontrar a solução de um desafio.

O processo de aprendizagem dos sujeitos se torna mais dinâmico, prazeroso, participativo e com certeza eles alcançam melhores resultados em seus objetivos.

Festa Junina

No dia 24 de junho realizamos na escola Festa Junina interna, somente para os alunos, onde os mesmos trouxeram os comes e nós professores os refrigerantes. Como a comunidade é bastante carente não veio muito alimentos. A festa era na sala de aula e eu e a colega Márcia juntamos as turmas. O que nós observamos e chamou a nossa atenção foi o fato da colaboração de todos os alunos, onde se alimentaram e estavam preocupados em repartir com o colega o que tinham. Nós procuramos trabalhar muito com eles em relação ao próximo, amizade, respeito, trabalho em grupo e creio que tudo isso veio contribuir para que os alunos crescessem em relação a colaboração e a autonomia. Isso também transpareceu nas brincadeiras, porque como a festividade era em sala de aula, tivemos que repartir a turma em grupos, para que todos pudessem brincar e eles souberam esperar a sua vez de participar. Observei que há uma comunicação muito boa entre eles e há preocupação com o colega, demonstrando assim o afeto que sentem um pelo outro. Maturana (1999) sugere que não devemos "ensinar valores", mas vivenciá-los, cultiva-los em nossas ações. "Para o autor, a base do modo de vida do homem está no amor, compreendido como emoção que permite aceitar o outro como um legítimo outro na convinência". Percebemos que semeando pequenas quantidades, aos pouco com certeza colheremos preciosos frutos.

Reflexão - Informática

Penso que os alunos têm medo em mexer no notebook, em razão de ser um material caro e caso danifique-o, os mesmos teriam que pagar. Pois não é fácil em escola nenhuma os alunos terem contato com essa ferramenta, até eu fico receosa em manuseá-lo. Pois antes de usá-lo tenho que escutar aquela ladainha de ter muito cuidado, que é um material muito caro, sensível,etc. “De fato a escola e o sistema educacional não têm recebido a atenção que merecem, não têm recebido recursos financeiros e se encontram paupérrimos. No entanto, melhorar somente os aspectos físicos da escola não garante uma melhora no aspecto educacional... Caso contrário a escola continuará obsoleta: a criança vive em um mundo que se prepara para o século 21 e frequenta uma escola do século 18 (isso tanto a nível de instalações físicas como de abordagem pedagógica).” (Valente, José Armando) E como eles vêm instalar o aparelho na sala, as crianças também acabam escutando a mesma coisa e devido a isso o receio fica maior ainda. E em relação a vergonha acho que é no sentido de escrever errado ou de simplesmente nunca ter manuseado, pois como eu já relatei eu trabalho com alunos muito pobres e que realmente não tem contato nenhum com essa ferramenta e muitas vezes enfrentar desafios não algo tão fácil assim. “Nunca nos passou pela cabeça, por exemplo, que fôssemos receber crianças que não têm endereço. Crianças que nunca receberam ou enviaram uma carta. Como é que vamos falar de troca de e-mail? Foi demais para a cabeça delas, que não conheciam o concreto, que dirá o virtual.” (Lucena,Marisa) Para realizar as postagens no blogs da turma os alunos sentaram em dupla ou em trio e assim um ia auxiliando o outro na sua postagem (tem fotos deles manuseado o notebook no blog da turma). Os alunos faziam perguntas para ter certeza se a escrita da palavra estava correta, apagavam quando não estava certo, não posso negar que eles são bem sinceros ao realizar a correção entre eles, falando quando um errava alguma palavra, mas isso é natural entre eles.

Informática

Levei o notebook para a sala de aula, mostrei o blogs da turma e as fotos retiradas em nossas saídas de campo, dos nossos trabalhos e na produção de alimentos na integra. Os alunos postaram frases, comentando o que mais gostaram, poucos não realizaram essa atividade, porque estavam com vergonha ou medo de mexer no notebook. Mas os que digitaram acharam o máximo, porque poucos têm contado com essa ferramenta.

Estamos na era da informática, mas percebemos que ainda existem muitas pessoas ao nosso redor que não tem esse acesso. Trabalho no município que já promoveu mais de uma vez o fórum de educação, é considerada a cidade modelo em preocupação com a educação, mas não proporciona a seus educando o contato com essa ferramenta. Várias escolas estão na mesma situação de onde trabalho, sem laboratório de informática ou quando possui não pode ser disponibilizado para os alunos do ensino fundamental, somente para os alunos adultos do pró jovem e ainda com ferramentas sucatadas e sem a internet. Os alunos com quem trabalho a maioria não têm condições de ter um computador e nem de ir em lan house, ficando muitas vezes fora dessa realidade atual, espero que isso venha a melhorar o mais depressa possível.

Reflexão - Reaproveitamento Alimentar

Em relação as todas as atividades que realizamos e conversamos referente ao Reaproveitamento Alimentar, percebi que os alunos sabem e percebem bem mais do que imaginamos, pois os mesmos relataram experiências e o que já tinham aprendido anteriormente referente a esse assunto. E também percebi que eles demonstraram bastante interesse sobre essa aprendizagem, tanto que passaram adiante e devido a isso os responsáveis estão solicitando as refeitas dos bolos. E eles demonstraram que aprenderam, porque antes mesmo de redigi - las os alunos falavam o que precisava e como ocorreu cada passo, demonstrando assim o que aprendeu. Mas por preucação os responsáveis estavam solicitando as receitas. E fiquei bastante satisfeita por ter auxiliado e também por ter aprendido mais sobre esse tema, porque realizamos trocas de receitas e aprendemos cada vez mais um com outro, independente do grau de estudo de cada sujeito. Todos os envolvidos nesse tema demonstraram conhecimento e aprendizagem.

Reaproveitamento Alimentar

Trabalhamos também durante essa última semana com o reaproveitamento alimentar, onde realizamos com as sobras de alimentos um bolo doce com cascas da banana, um bolo salgado com talos de verduras e legumes, com as bananas realizamos uma batida e com as frutas uma salada de fruta. Os alunos ficaram muito entusiasmados com essa forma de aprender e também muito motivados, pois todos eram participante de todo esse processo. Com certeza aprenderam de forma dinâmica, participativa, muitos valores que por muitas vezes tentamos ensinar, mas que muitas vezes parecem que eles esquecem, desde a higiene, as atitudes, o respeito, o reaproveitamento dos alimentos,... A turma foi repartida em quatro grupos, onde todos participaram de todas as etapas de cada elaboração do seu produto. A partir da realização dessa tarefa realizamos a comemoração dos aniversariantes do mês de abril e maio com os comes que eles mesmos confeccionaram. Foi muita alegria e todos se sentiram muitos valorizados, porque receberam muitos elogios por tudo que estavam realizando durante essas semanas. E muitos mais satisfeitos por as mães e familiares estarem solicitando as receitas do que eles realizaram (os bolos). OBS.: As fotos se encontram no blogs da turma. Endereço: http://quartoanod.blogspot.com

Reciclagem

Durante as duas ultimas semanas estamos trabalhando com a reciclagem do lixo e o reaproveitamento alimentar. Durante as nossas conversas os alunos relataram sobre o preconceito dos sujeitos em relação as pessoas que trabalham com a reciclagem (catadores), pois muitos alunos são carentes e garante o sustento da família a partir desse trabalho, mas infelizmente muitos sofrem devido a discriminação de tanto em relação a esse serviço. Percebi através do dialogo que muitos têm consciência do que está acontecendo com o nosso planeta, e onde tudo isso pode parar, e o pior, o que estamos nos propondo a fazer para melhorar a situação do meio em que vivemos. As crianças de hoje realmente estão sendo a esperança do amanhã, pois estão consciente que precisam fazer algo para mudar a situação em que está o meio ambiente em relação ao lixo e a poluição. E a reciclagem está sendo o melhor caminho para melhorar essa situação. As crianças relataram a situação em que se encontra o bairro em que vivem, as melhorias que já ocorreram, o que precisa melhorar e o que muitos acabaram perdendo com falta de preservação e o descuido com o ambiente. Chegamos até a conversar sobre a preservação da espécie, porque um aluno encontrou em um valão uma tartaruga e relatou que aquele valo já tinha sido um riacho onde seus tios, familiares já tinham tomado muitos banhos no passado e até pescado, mas que agora eles não podiam mais nem molhar os pés e muito menos encontrar vida (peixes). Realmente um assunto puxa o outro e a aprendizagem muitas vezes ocorre a partir da vivência e da realidade de cada um. E também da troca de experiência entre todos os participantes desse processo. Com todos esses acontecimentos lembrei de uma citação de Paulo Freire, onde diz: "o meio serve de base para construir a aprendizagem".

Continuação da Quarta Semana

Os alunos puderam comparar o que eu relatei a eles, juntamente com as informações trazidas de casa com o que eles ouviram e viram tanto no museu como na Pirelli.

Através dos comentários realizados pelos mesmos, pois os fatos contados, as fotos, as amostras de utensílios reforçaram seus conhecimentos prévios e auxiliaram a entender como os acontecimentos, e o passar do tempo influenciam no futuro.

Entre alguns comentários realizados pelos alunos, houve também as comparações entre as histórias contadas até pelos seus próprios familiares, comparando com que a orientadora do museu demonstrava.

Quarta Semana

Essa semana foi bastante produtiva, realizamos várias atividades, muitas descobertas e nos apropriamos de novos saberes. Publiquei as fotos demonstrando as atividades realizadas durante essa semana: 1ª foto - Realização das Tulipas para oferecer as mães; 2ª foto – Estudo referente a saída de campo (história de Gravataí e da indústria Pirelli); 3ª foto – Visitação ao Museu; 4ª foto – Visitação a Pirelli; As comparações realizadas durante a saída de campo por Gravataí e a Pirelli foram muito produtivas, porque os alunos realizaram análises muito interessantes e interpretações entre o passado e o presente e com certeza adquiriram novos conhecimentos. Os alunos presentes nessa saída de campo se sentiram muito valorizados, pois foram bastante elogiados, por terem demonstrado conhecimentos dos diversos assuntos apresentados tanto no museu, como na Pirelli, consequentemente a auto estima e a segurança de todos se elevaram bastante, demonstrando que o estudo, o conhecimento prévio de determinados assuntos faz a diferença. E como foi relatado em postagens anteriores, eu trabalho em um comunidade muito pobre, onde os alunos apresentam uma baixa estima e devido a esse fato muitas vezes prejudica a sua aprendizagem

QUARTA SEMANA

IMAGENS DA SEMANA

TERCEIRA SEMANA

Essa semana os alunos realizaram uma produção de texto, onde tinha cenas e eles teriam que escrever uma história, eu já venho desde o início do ano trabalhando com produção textual e estou bastante satisfeito com a evolução de cada sujeito no processo da escrita, da construção de frases, das concordâncias e da formação de seu texto. Durante essa semana também iniciei a passar continhas de divisão, já tinha iniciado esse processo a partir de jogos, brincadeiras e material concreto e agora passei para a formação da conta e a maioria estão se saindo muito bem, e tendo segurança na realização das mesmas, estou muito satisfeito com o progresso de cada um no processo da aprendizagem. Fico cada vez mais ciente que temos que trabalhar com o concreto e com o lúdico com os alunos para depois trabalharmos com a aprendizagem mais formal. Observo que os alunos estão tendo e fazendo a relação entre a aprendizagem não formal com a aprendizagem formal de forma mais dinâmica, comparativa e realizando as suas próprias conclusões.

Segunda Semana de Estágio

Trabalhei durante a semana passada com as datas comemorativas (Dia do Índio, Dia de Tiradentes, Descobrimento do Brasil e Histórias do Município) e fiquei bastante admirada com as reflexões realizadas pelos alunos em relação ao preconceito com o povo indígena, aos altos preços que pagamos com os impostos sobre os produtos, comparando com o conteúdo sobre a Inconfidência Mineira, a exploração dos outros povos nas terras brasileiras e as curiosidades do município de Gravataí. Os alunos demonstraram bastantes conhecimentos no que relatavam, demonstrando que não estão alheios aos grandes problemas que todos estão enfrentando no dia a dia.

Primeira Semana de Estágio

No início dessa semana entreguei aos alunos as autorizações para a utilização de imagem, conversei com os alunos o porquê das mesmas, todos ficaram empolgados, pois iriam aparecer no computador, na internet, a turma iriam ter um blog, todos queriam tirar muitas fotos transatísssimas,... Mas como relatei anterirmente, eu trabalhos com uma comunidade bastante carente, onde muitos estão envolvidos com drogas, com coisas inlícidas ou com algum responsável preso, e assim as mães e avós vieram se informar sobre essa atividade, se teriam complicações, entre outros. Expliquei o motivo pelo o qual solicitei a autorização, mas ainda assim algumas sairam meia receiosas e eu fico no aguardo, um pouco desolada, pois estamos tentando fazer algo diferente e sempre encontramos empecilhos no nosso caminho. Também planejei uma saída de campo com a toda a turma pelo nossso município, pois o meu planejamento está todo em cima desse conteúdo e até o presente momento eu não consegui por o mesmo em prática, seja pelo deslocamento (verbas para que todos os alunos possam participar, pois quero que todos conheçam os pontos turísticos de seu município, que os alunos façam a relação entre a história contada e a realidade das mesmas, etc), estou também no aguardo das respostas das pessoas envolvidas nesse projeto entre outros. Tinha planejado vender merenda para arrecadar fundos, mas foi cancelado, porque ninguém mais pode fazer isso dentro da escola. Sei que vou consegui, tenho pessoas me apoiando, me incentivando, mas isso nos abate um pouco, deixando eu pouco triste, mas confiante que vencerei, tanto em relação a alcançar esse objetivo, como proporcionar aos educandos uma aprendizagem significativa e diversificada.

REFLEXÃO

Estamos iniciando mais uma etapa referente da nossa caminhada, estamos a anos no magistério, realizando os mais diferentes trabalhos e creio que nesses últimos anos aprendendo cada vez mais, tendo novas experiências e sendo capaz de realizar trocas maravilhosas, seja com os nossos alunos, como com os nossos colegas e devido a isso nos capacitando mais a cada dia. Mas como sempre o que é "novo" nos assusta um pouco, nos deixa ansiosa e nos faz refletir cada vez mais em nossas ações, nas mais variadas situações que nos envolve no nosso dia a dia. A ideia de ser "avaliada" me assusta, mesmo tendo a consciência que sou capaz de fazer um bom trabalho. Espero que eu venha vencer mais essa etapa com sucesso e que a cada dia, no transcorrer dessa caminhada eu venha aprender e a realizar trocas que irão proporcionar mudanças em todos os envolvidos nesse processo.

Páscoa

Realizamos durante a semana que passou trabalhos referente a Páscoa, o que a mesma representa para as pessoas no tempo atual e no tempo passado. E percebemos que atualmente as coisas estão muito distorcidas, pois estamos mais preocupados com o que vamos ganhar do que agradecer o que recebemos diariamente. Dialogamos, questinamos sobre a comemoração da Páscoa, a ressurreição de Jesus, o que é ressurreição, os simbolos da Páscoa e suas representações, assistimos vídeo sobre o mesmo e realizamos uma pequena dramatização. A dramatização foi pequena e simples, mas muito interessante, pois repartir a turma em dois grupos e os mesmos apresentaram de acordo com o seu entendimento e forma mais formal (antiga) e da forma mais atual. Creio que foi muito aproveitoso e gratificante para todos os envolvidos, e obtemos e concluímos novos saberes.

Aniversários

Estava a ornamentar a sala de aula com cartazes, lembretes, combinações de modo geral e conversando sobre os aniversários e o cartaz do aniversariante da turma, observei que a maioria dos alunos não sabiam a sua data de nascimento, quando fazia aniversário, o seu nome completo e dos seus familiares. A partir dessa constatação iniciei um trabalho com a turma a partir da certidão de nascimento, conversas e pesquisa em casa. Fiquei um pouco chocada ao constatar que alguns alunos nunca comemoraram de maneira nenhuma o seu aniversário e também de não saber o seu nome completo. Após todo o trabalho realizado, combinamos que realizaremos uma vez por mês a comemoração dos aniversários de formas diferentes a combinar e que todos iriam fazer o esforço de chamar o seu colega pelo seu nome e não pelo apelido. A comunidade em que trabalho é muito carente e desestruturada e os responsáveis pelas crianças não dão importância aos fatos relatados a cima.