quinta-feira, 28 de outubro de 2010

REFLEXÃO 07

Relendo as atividades realizadas na interdisciplinas de Didática, Planejamento e Avaliação, deparei com o texto “O menininho” de Helen Buckley, onde relata a história de uma criança criativa, esperta, cheia de expectativa e iniciando sua vida escolar. Mas percebeu aos pouco que toda a sua criatividade, autonomia, conhecimento prévio estavam sendo desvalorizado por um profissional que não estava preparado a auxiliar e a propor cada vez mais a independência, a criatividade, o senso crítico e desvalorizando o modo de cada um enxergar o mundo. Penso que hoje em dia isso ainda ocorre e que acarreta danos muitas vezes irreversíveis nos sujeitos que passam por esse ou por esses professores.

Procuro valorizar a capacidade de cada sujeito, demonstrar que podemos ter visões e interpretações diferentes, que temos que respeitar o pensar do outro. Não é algo fácil, mas que precisa ser trabalhado, para assim ajuda-los a ser um sujeito crítico, reflexivo, autônomo e disposto a ver e a mudar o que está errado.

Trabalhando com o imaginário, com a reflexão, comparação e analise com certeza auxiliará na formação de cada individuo, e junto a isso trabalhar com recursos didáticos variados enriquecerá e aprimorar as áreas cognitiva, afetiva e social dos educando, creio que o xadrez é mais um recurso capaz de aprimorar essas áreas e de transformar o pensar e as ações do educando, tornando mais autônomo e responsável.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

REFLEXÃO 06

Lendo a postagem realizada na interdisciplina de Filosofia da Educação, onde li sobre a reflexão (O Dilema do Antropólogo) em que relata a indecisão de um homem em contar a verdade ou oculta-la, em por sua vida em jogo ou não. A verdade poderia desfazer as crenças de um povo que durante muitos anos acreditavam ser verdadeiras.

Trabalhando em escola tratamos com os mais variados assuntos e situações e muitas vezes deparamos com conjunturas em que ficamos sem saber o que fazer, pois vivemos e acreditamos em lances que muitas vezes no dia a dia do educando ou de sua família não é muito importante, ou ao contrário, a situação é importante para o sujeito e não é para nós, mas temos que encontrar caminhos para auxiliar a sanar a dificuldade em questão.

Estou trabalhando com o xadrez em sala de aula, e já compareceram pais perguntando qual o objetivo desse jogo na matemática, ou também a questão religiosa, pois tem famílias que não aceitam que seus filhos participam desse tipo de jogo. O nosso papel é explicar as contribuições do mesmo na vida do sujeito que participa dessa atividade tanto na área afetiva e cognitiva. E deixar que seus responsáveis permitam ou não a participação dos educandos nessa atividade. Não temos o direito de intervir na crença de cada um. Temos o nosso ponto de vista e temos que respeitar o ponto de vista do outro.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Reflexão 05

Lendo a atividade realizada na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta, (Adulto em processo aprendizagem) onde relata da fase operatória formal (a partir dos doze anos), “o sujeito é capaz de refletir para além do real presente, fazer planos, elaborar teorias, construir sistemas, pensar sobre o próprio pensamento”. Reportando esse tema para as turmas do EJA, observo que os alunos para aprender mais facilmente, principalmente os que estão se alfabetizando ou realizando as séries iniciais, têm que proporcionar a eles atividades diferenciadas, que estimulem a sua capacidade de pensar, agir, compreender, analisar...

Tem que trabalhar com o concreto, com o desafio, o lúdico, com a experiência, como nós, educadores trabalhamos com os nossos pequenos (séries iniciais). Através do lúdico, do material concreto os sujeitos conseguem realizar percepções, fazer comparações, tirar conclusões mais facilmente.

Atividades diferenciadas muitas vezes proporcionam aos educando desafios que irão questioná-los, encoraja-los a encontrar determinada resposta e na maioria das vezes irá auxiliar no seu processo de aprendizagem.

Pensamento formal e ensino: “O adulto, tal qual a criança e o adolescente, não aprendem ouvindo respostas prontas. Aprende resolvendo problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive e lançando hipóteses sobre as transformações que devem ser implementadas.

A escola que continuar a insistir no repasse de conteúdos prontos estará na contramão da dinâmica própria do pensamento”.

Estamos realizando o projeto de Xadrez e constatando que o mesmo é mais um recurso que está auxiliando os sujeitos a crescer tanto na área cognitiva como na área afetiva, desenvolvendo cada vez mais suas habilidades e capacidades.

As turmas que já foram trabalhadas o xadrez, foi observado que a capacidade de concentração, de cumprir regras, de observação, de fazer comparações melhorou bastante, essas foram às falas das professoras que participaram desse projeto.

REFLEXÃO PESSOAL

Retornando ao inicio do curso Pead, percebi o progresso que ocorreu comigo, tanto pessoalmente como profissionalmente. Pessoalmente por ter amadurecido, me sentindo mais realizada, mais segura em e participar de determinada assuntos e atividades, mesmo tendo enfrentado muitos obstáculos nessa caminhada. E profissionalmente, pois tenho buscado cada vez mais desenvolver as potencialidades e capacidade de cada sujeito que passa por mim.

No inicio me senti como o Conto da Ilha Desconhecida, caminhando por lugares desconhecidos, entre elas o uso da tecnologia (computador), suas funcionalidades, o aprofundamento teórico entre outros.

Claro que tudo isso que estou enfrentando no percorrer dessa caminhada árdua vem contribuindo para que cada vez mais eu me empenho para auxiliar o despertar nas crianças seu pensamento reflexível, sua autonomia, sua autoestima, seu desenvolvimento integral.

A aprendizagem é um processo que faz mudar o pensar e o agir, onde nos tira de um processo de acomodação e passa para o de desacomodação e o desafio desperta o espírito reflexível e critico contribuindo para a nossa aprendizagem e desenvolvimento.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

REFLEXÃO IV

Revendo e lendo as atividades da interdisciplina de matemática, pude observar que trabalhando com atividades diferenciadas, que envolva o lúdico e o material concreto, desperta nos alunos uma maior capacidade de desenvolver suas potencialidades e habilidades. Quando o sujeito se sente desafiado ele se motiva e tenta na maioria das vezes resolver um desafio, mostrando assim a evolução do seu processo de aprendizagem.
Trabalhando primeiramente com material concreto creio que ser torna mais fácil após as crianças transpor para o papel ou para assimilar cognitivamente qualquer aprendizagem.