sexta-feira, 12 de novembro de 2010

REFLEXÃO 08

Estava olhando as interdisciplinas do eixo 08 e ao me deparei com o Estágio Supervisionado em docência:06 – 10 anos, onde com certeza foi um trabalho árduo, gratificante e onde foi um preparo para realizar o TCC.

Foi a partir do estágio que eu tive a vontade de realizar o TCC em torno do tema “o lúdico”, reportando para o xadrez. Pois, trabalho com a disciplina de matemática com cinco turmas de 4ª séries e onde na escola tem o projeto do xadrez em várias turmas, inclusive com uma das turmas em que trabalho (turma 41).

A realização do TCC está sendo uma tarefa difícil, em dados momentos muito angustiante, mas também percebi o quanto é relevante a busca de leituras que venham enriquecer nossa prática diária e favorecer a compreensão de processos e etapas de desenvolvimento dos alunos que refletem e até mesmo interferem na aprendizagem.

“É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem é que se pode melhorar a próxima prática” Paulo Freire.

Desta forma devemos refletir sobre a nossa teoria/práxis, oferecendo aos pequenos cidadãos vivências significativas.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

REFLEXÃO 07

Relendo as atividades realizadas na interdisciplinas de Didática, Planejamento e Avaliação, deparei com o texto “O menininho” de Helen Buckley, onde relata a história de uma criança criativa, esperta, cheia de expectativa e iniciando sua vida escolar. Mas percebeu aos pouco que toda a sua criatividade, autonomia, conhecimento prévio estavam sendo desvalorizado por um profissional que não estava preparado a auxiliar e a propor cada vez mais a independência, a criatividade, o senso crítico e desvalorizando o modo de cada um enxergar o mundo. Penso que hoje em dia isso ainda ocorre e que acarreta danos muitas vezes irreversíveis nos sujeitos que passam por esse ou por esses professores.

Procuro valorizar a capacidade de cada sujeito, demonstrar que podemos ter visões e interpretações diferentes, que temos que respeitar o pensar do outro. Não é algo fácil, mas que precisa ser trabalhado, para assim ajuda-los a ser um sujeito crítico, reflexivo, autônomo e disposto a ver e a mudar o que está errado.

Trabalhando com o imaginário, com a reflexão, comparação e analise com certeza auxiliará na formação de cada individuo, e junto a isso trabalhar com recursos didáticos variados enriquecerá e aprimorar as áreas cognitiva, afetiva e social dos educando, creio que o xadrez é mais um recurso capaz de aprimorar essas áreas e de transformar o pensar e as ações do educando, tornando mais autônomo e responsável.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

REFLEXÃO 06

Lendo a postagem realizada na interdisciplina de Filosofia da Educação, onde li sobre a reflexão (O Dilema do Antropólogo) em que relata a indecisão de um homem em contar a verdade ou oculta-la, em por sua vida em jogo ou não. A verdade poderia desfazer as crenças de um povo que durante muitos anos acreditavam ser verdadeiras.

Trabalhando em escola tratamos com os mais variados assuntos e situações e muitas vezes deparamos com conjunturas em que ficamos sem saber o que fazer, pois vivemos e acreditamos em lances que muitas vezes no dia a dia do educando ou de sua família não é muito importante, ou ao contrário, a situação é importante para o sujeito e não é para nós, mas temos que encontrar caminhos para auxiliar a sanar a dificuldade em questão.

Estou trabalhando com o xadrez em sala de aula, e já compareceram pais perguntando qual o objetivo desse jogo na matemática, ou também a questão religiosa, pois tem famílias que não aceitam que seus filhos participam desse tipo de jogo. O nosso papel é explicar as contribuições do mesmo na vida do sujeito que participa dessa atividade tanto na área afetiva e cognitiva. E deixar que seus responsáveis permitam ou não a participação dos educandos nessa atividade. Não temos o direito de intervir na crença de cada um. Temos o nosso ponto de vista e temos que respeitar o ponto de vista do outro.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Reflexão 05

Lendo a atividade realizada na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta, (Adulto em processo aprendizagem) onde relata da fase operatória formal (a partir dos doze anos), “o sujeito é capaz de refletir para além do real presente, fazer planos, elaborar teorias, construir sistemas, pensar sobre o próprio pensamento”. Reportando esse tema para as turmas do EJA, observo que os alunos para aprender mais facilmente, principalmente os que estão se alfabetizando ou realizando as séries iniciais, têm que proporcionar a eles atividades diferenciadas, que estimulem a sua capacidade de pensar, agir, compreender, analisar...

Tem que trabalhar com o concreto, com o desafio, o lúdico, com a experiência, como nós, educadores trabalhamos com os nossos pequenos (séries iniciais). Através do lúdico, do material concreto os sujeitos conseguem realizar percepções, fazer comparações, tirar conclusões mais facilmente.

Atividades diferenciadas muitas vezes proporcionam aos educando desafios que irão questioná-los, encoraja-los a encontrar determinada resposta e na maioria das vezes irá auxiliar no seu processo de aprendizagem.

Pensamento formal e ensino: “O adulto, tal qual a criança e o adolescente, não aprendem ouvindo respostas prontas. Aprende resolvendo problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive e lançando hipóteses sobre as transformações que devem ser implementadas.

A escola que continuar a insistir no repasse de conteúdos prontos estará na contramão da dinâmica própria do pensamento”.

Estamos realizando o projeto de Xadrez e constatando que o mesmo é mais um recurso que está auxiliando os sujeitos a crescer tanto na área cognitiva como na área afetiva, desenvolvendo cada vez mais suas habilidades e capacidades.

As turmas que já foram trabalhadas o xadrez, foi observado que a capacidade de concentração, de cumprir regras, de observação, de fazer comparações melhorou bastante, essas foram às falas das professoras que participaram desse projeto.